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[Arte Marcial] Cem Dias de Construção da Base: Caminho do CoraçãoAutor: Jeffi Chao Hui Wu Data: 2025-7-17 Quinta-feira, às 9:04 da manhã ········································ [Arte Marcial] Caminho de Construção de Base em Cem Dias Ninguém organizou este caminho para mim, fui eu mesmo que estabeleci o primeiro obstáculo: cem dias de construção de base. Sem cerimônias, sem espectadores, sem recompensas, apenas eu, todos os dias, em um horário fixo, em um local fixo, com um movimento fixo, parado ali em silêncio. Nestes cem dias, não estou "fazendo algo", mas "construindo um novo eu". Estabeleci seis objetivos para mim, que também podem ser vistos como seis lições, cada uma delas permeando todo o processo de cem dias, sem pular, sem atalhos. Um, praticar a calma mental: consigo manter a mente tranquila por cem dias? O primeiro desafio que enfrentei foi o mais difícil: a "calma". No primeiro dia de prática, percebi que meu corpo estava parado, mas minha mente não conseguia parar. Vários pensamentos voavam na minha cabeça: tarefas a fazer, preocupações triviais, até fragmentos de diálogos de décadas atrás surgiam. Eu costumava pensar que era uma pessoa paciente, mas ao ficar parado por mais de dez minutos, percebi que "calma mental" não é algo que se consegue sentando-se, é algo que se conquista segundo a segundo. Assim, comecei a praticar a "calma mental" — ou seja, não deixar que o mundo exterior me distraísse. Coloquei meu celular em modo avião, mantive o ambiente extremamente simples, comecei às 5 da manhã, sem ninguém para me incomodar. Antes de começar a prática, dizia a mim mesmo: "Agora, o mundo não importa, eu sou o que importa." Após cem dias, realmente consegui manter a calma em cada dia, e minha mente se tornou cada vez mais estável. Dois, praticar a mentalidade: despedir-se do passado e enfrentar o futuro com uma nova atitude. Não se trata apenas de ficar calmo, mas de mudar a "mentalidade". No passado, eu costumava transitar entre relações interpessoais, responsabilidades e trabalho, acostumado a "considerar os sentimentos dos outros", mas raramente tinha a oportunidade de me enfrentar de verdade. Durante os dias de prática, entrei em um pequeno mundo isolado. Ninguém me apressava, ninguém me incomodava, e ninguém me elogiava ou questionava. Nesses dias, comecei a refletir: que atitude devo ter em relação à vida que está por vir? Devo continuar carregando velhos fardos ou, a partir de agora, redefinir a mim mesmo com uma nova mentalidade? Nestes cem dias, ativamente limpei algumas relações interpessoais. Descobri que aqueles que me respondiam diariamente no WeChat, após eu parar de cumprimentá-los, apenas um pequeno número entrou em contato comigo. Reduzi interações sociais inúteis, não me deixei mais enredar em velhos assuntos, e recuperei mais energia — para meu corpo, para a prática, para cada respiração. Três, praticar a determinação: mesmo horário, mesmo local, mesmo movimento. Isso pode parecer simples, mas é onde se vê a verdadeira habilidade. Eu estabeleci que deveria praticar no mesmo horário todos os dias. Não era "hoje às dez, amanhã ao meio-dia", nem "hoje por dez minutos, amanhã por quarenta minutos". Exigi de mim mesmo "fixidez", porque "estabilidade" é a raiz da força. Mesmo horário, mesmo local, mesmo movimento, parece monótono, mas na verdade é um treinamento profundo. Essa persistência na repetição é a verdadeira maneira de forjar a "determinação". Não é baseada na paixão, mas na regularidade. Especialmente nas manhãs de inverno, com temperaturas baixas de sete a oito graus, eu ficava de pé à beira-mar, no início meus pés estavam gelados e meus joelhos formigavam. Mas não permiti que eu recuasse. Assim como uma pedra, precisa ser moldada pelas gotas de água diárias para finalmente se formar. Quatro, praticar a circulação de energia: regular o fluxo de energia e sangue no corpo. Praticar não é apenas "exercitar músculos e ossos", mas, em um nível mais profundo, "ajustar a energia e o sangue". No início da prática, minhas mãos e pés ficavam frios, eu tremia após um minuto e não conseguia ficar em pé por cinco minutos. Mas por volta do vigésimo dia, comecei a notar mudanças — minha respiração se aprofundou, meu corpo começou a aquecer, ao ficar em pé por dez minutos, todo meu corpo começou a aquecer, especialmente na testa e nas costas, onde começava a suar naturalmente, embora minhas pernas ainda tremessem, eu consegui ficar em pé por 30 minutos! Cada vez, eu estava completamente encharcado de suor! Minha energia e sangue começaram a se mover. Depois disso, mesmo com o vento forte e o frio lá fora, consegui manter meu corpo aquecido; o estado de fadiga que costumava sentir começou a desaparecer gradualmente. Até eu mesmo fiquei surpreso: essa é a sensação de energia e sangue fluindo. Não tomei remédios, não fiz suplementação, apenas com a prática, despertei, empurrei e ativei a energia passo a passo. Não é misticismo, é um ajuste que ganhei com cada gota de suor. Cinco, praticar a estrutura: praticar não é apenas ficar em pé, a estrutura correta é que traz o progresso. Muitas pessoas dizem "basta ficar em pé", eu não concordo. Praticar é uma ciência da estrutura, não é apenas "aguentar e persistir". Todos os dias, eu gravava e revisava minha postura: meus ombros estão relaxados? Minha coluna está reta? A planta dos pés está recebendo pressão uniforme? Meus quadris estão relaxados e pesados? Cada uma das minhas posturas estava sendo ajustada. Enquanto ficava em pé, comecei a sentir meus ossos se alinhando, as articulações se reposicionando, o centro de gravidade do meu corpo gradualmente se aprofundando, a energia fluindo para os pés, as raízes se firmando. Com a estrutura correta, a força naturalmente "se concentra"; se a estrutura estiver errada, quanto mais eu ficar em pé, mais rígido e cansado fico. O verdadeiro "progresso" não vem do suor, mas da estrutura correta. Seis, praticar a respiração: trocar a respiração com o céu e a terra. Este é um estado que só alcancei mais tarde. No início, eu apenas respirava naturalmente, mas quando meu corpo se acalmou, a energia e o sangue fluíram, e a estrutura se estabilizou, comecei a perceber uma sutileza na "troca com o céu e a terra". A cada inspiração e expiração, parecia que eu estava conectado ao campo de energia entre o céu e a terra. A respiração não era mais apenas um movimento dos pulmões, mas todo o corpo participava. O que eu inspirava era a energia pura do céu e da terra, e o que eu expirava era a energia impura do corpo; não era apenas uma troca fisiológica, mas uma reinicialização do corpo e da mente. Esse estado é muito profundo, uma vez que se entra nele, é como dialogar com todo o universo. Eu sabia que essa sensação não era algo que se ensina, nem algo que se aprende apenas observando, era algo que eu mesmo conquistei passo a passo. Resumo: Cem dias é um limiar, mas também um ponto de partida. Ao olhar para trás nesses cem dias, não pedi a ninguém para me supervisionar, nem postei no WeChat para marcar presença. Ninguém aplaudiu, nem me desencorajou, apenas eu — todos os dias em pé no chão, enfrentando a mim mesmo. O que pratiquei não foi "movimento", mas "pessoa". Uma pessoa que pode suportar, ficar calma e se manter firme. O que eu ganhei não foi "técnica", mas "sistema" — mente, energia, sangue, estrutura, respiração, tudo eu conectei passo a passo, formando um sistema próprio. Portanto, a construção de base em cem dias não é apenas uma parte da minha prática, mas o ponto de recomeço da minha vida. O que eu estabeleci não foi apenas uma base, mas também raízes. Eu já disse a mim mesmo: "Se você conseguir ficar em pé com calma por cem dias, nada poderá te derrubar." E isso é apenas o primeiro cem dias! Agora, ainda pratico em pé todos os dias, depois treino com punhos e espadas, e por último, faço o Qigong do Yi Jin Jing para finalizar. Começo a praticar por volta das 5 da manhã, durante 1,5 horas. No caminho à frente, não temo o vento e a chuva, e muito menos a solidão! 来源:https://www.australianwinner.com/AuWinner/viewtopic.php?t=696898 |
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